Como a crise energética e o aumento do combustível impactam a logística

11/2025

Quando o combustível representa uma parcela significativa dos custos de transporte rodoviário, estudos da ILOS Insights estimam que pode chegar a 35% a 47% em rotas longas. Em um cenário de alta global de petróleo, câmbio desfavorável e políticas de mistura de biodiesel e bioetanol, essas pressões se agravam. A importação de diesel no Brasil permanece em patamares elevados: em março de 2025 foram importados 1,3 bilhões de litros, segundo dados da Abicom.

Para empresas como transportadoras, redes de farmácias ou supermercados que dependem de entregas rápidas e eficientes, essa realidade implica na velocidade de entrega, otimização de rotas e gestão de frota se tornam diferenciais competitivos. Operar sem uma estratégia para controlar esses custos expõe a operação a margens reduzidas ou repasse de valor ao cliente.

Dados que mostram o desafio

  1. - Litro de diesel no Brasil máximo reportado em mar 2025 cerca de R$ 8,33.

  2. - Preço do diesel representa entre 35% e 47% do custo em transporte rodoviário em rotas de 1.000 km.

  3. - Importação de diesel em março 2025 1,3 bilhões de litros.

  4. - Índice de inflação do combustível diesel transportes em Brasília aumento anual de 10,75% em março de 2025.

Para mitigar esses efeitos, as empresas devem investir em três frentes: tecnologia, dados e operação. Em tecnologia, plataformas que oferecem roteirização inteligente, monitoramento em tempo real e alocação dinâmica de frotas reduzem o consumo de combustível, otimizam o tempo e evitam deslocamentos desnecessários. Na camada de dados, o mapeamento de rotas, performance veicular e padrões de entrega permitem identificar onde o combustível mais incide e tomar decisões baseadas em evidências. Em operação, a parceria com transportadoras, o uso de veículos mais eficientes, a programação de entregas fora de horários críticos e a negociação de combustíveis e taxas podem gerar reduções significativas de custo.

Estratégias práticas de mitigação

  1. - Adotar veículos mais eficientes ou alternativas de motorização, como veículos leves ou elétricos em entregas urbanas

  2. - Planejar entregas fora dos horários de maior tráfego ou agrupar pedidos geograficamente para reduzir deslocamentos

  3. - Monitorar consumo real de cada veículo, treinar motoristas para direção econômica e usar telemetria

  4. - Negociar contratos de combustível ou parcerias com postos que ofereçam volumes ou descontos

  5. - Utilizar plataforma de gestão logística que combine roteirização, visibilidade, alertas e relatórios de performance

A crise energética e o aumento do combustível elevam o custo logístico, mas também criam oportunidade para quem assume o desafio de forma estratégica. Para transportadoras, farmácias, redes de supermercados e outros players B2B, incorporar soluções de gestão de frota, dados em tempo real e otimização de rotas deixou de ser apenas uma boa prática e passou a ser requisito para manter competitividade e margens. A Envoy atua como parceira nesta jornada, oferecendo ferramentas que reduzem custos, aumentam eficiência e tornam a entrega um diferencial operacional.

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